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Qualquer modalidade esportiva oferece risco de lesões e com crianças não é diferente. Nesta edição da coluna Ciência e Esporte, o professor Paulo Roberto Santiago traz resultados de algumas pesquisas que avaliam os riscos de lesões esportivas em crianças e alternativas para evitá-las. Esses resultados podem ser conferidos nos artigos Desvendando por que algumas crianças correm mais risco de lesões esportivas e o que podemos fazer a respeito, do Journal of Science and Medicine in Sports, e Tornando os esportes mais seguros para crianças: usando dispositivos biomecânicos para prevenir lesões, do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE).

Como as crianças que praticam esportes estão expostas às lesões tanto quanto os adultos, os pesquisadores estudam formas de tornar as atividades mais seguras para atletas que começam a treinar ainda na infância. Na pesquisa do IEEE, informa Santiago, os cientistas desenvolveram e testaram equipamentos de proteção específicos simulando a prática de futebol americano por crianças. Já o outro estudo sugere que a segurança física das crianças nos treinos é maior quando os atletas são agrupados pela maturidade biológica e não pela idade cronológica, no chamado Bio-Banding.

No Brasil, o professor Santiago destaca o trabalho do professor Guilherme Filgueiras de Carvalho e seu livro Futebol: Da Base ao Profissional. Segundo Santiago, o professor Carvalho se preocupa principalmente com concussões causadas pelas cabeçadas no futebol e defende que as bolas altas não sejam praticadas nas fases iniciais do esporte com as crianças.

Para quem gosta do tema, a coluna Ciência e Esporte está aberta a sugestões para as próximas edições, que podem ser feitas pelo e-mail ou através de comentários no canal da coluna no YouTube. A única restrição é que sejam relacionadas à ciência e ao esporte.

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