A USP é uma das 34 instituições brasileiras avaliadas pelo U-Multirank, ranking elaborado por um consórcio europeu liderado pelo Centro de Estudos de Políticas de Educação Superior da Universidade de Twente (Holanda), pelo Centro de Educação Superior da Alemanha e pelo Centro de Estudos para Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden (Holanda).
Diferente dos rankings universitários tradicionais, que classificam as instituições em posições, o U-Multirank publica um gráfico multidimensional da universidade e permite a identificação de seus pontos fortes e dos aspectos que precisam ser aprimorados.
Nesta oitava edição do ranking, divulgada hoje, dia 21 de setembro, foram avaliadas aproximadamente 2 mil universidades de 96 países. O ranking também divulgou listas com as 25 melhores instituições em indicadores específicos. Nessas listas, a USP aparece como uma das instituições com maior número absoluto de publicações acadêmicas.
“Há duas décadas, a produção científica da USP tem crescido de forma constante. Mesmo no ano passado, em que tivemos de enfrentar a pandemia da covid-19, esse crescimento se manteve. Hoje, a nossa produção representa 18,5% da produção nacional, ou seja, um em cada cinco artigos científicos publicados do Brasil tem a autoria ou a coautoria de um pesquisador da USP”, afirma o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto.
A adesão ao ranking foi realizada por meio de um convênio assinado pelas três universidades estaduais paulistas, em 2019, no âmbito do projeto de pesquisa Indicadores de Desempenho nas Universidades Estaduais Paulistas, liderado pelo ex-reitor da USP, Jacques Marcovitch, e apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
U-Multirank
Resultado de uma iniciativa da Comissão Europeia, o U-Multirank é a primeira classificação multidimensional que permite ao usuário criar rankings personalizados, selecionando os indicadores de acordo com seu interesse.
Publicado pela primeira vez em 2014, o U-Multirank utiliza informações fornecidas pelas próprias instituições, bases de dados bibliométricas e de patentes internacionais, além de pesquisas realizadas com mais de 100 mil estudantes das universidades participantes.
A classificação é voltada para o usuário, que pode comparar o desempenho das instituições por país, cidade ou até mesmo entre elas, em cinco dimensões da atividade universitária: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento, internacionalização e influência regional.