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Em sua coluna Datacracia, o professor Luli Radfahrer comenta a telefonia 5G. As gerações anteriores trouxeram novidades como o SMS, os aplicativos e a banda larga. A quinta geração promete menos consumo de energia, mais cobertura e a chamada internet das coisas – conceito que se refere à interconexão de objetos cotidianos. “A gente tem que levar em conta que cada nova geração de telefonia costuma ser uma atualização ou a consolidação da promessa anterior”, afirma. “A gente não deve esperar que amanhã a cidade já vai estar toda conectada.”

Para o professor, já é possível colocar sensores em sofás, lâmpadas e televisores e conectá-los através de internet, mas isso ainda depende muito de redes Wi-Fi. “Não dá para depender de telefonia, porque consome muita energia e bem ou mal custa dinheiro.” Radfahrer comenta que a intenção é justamente levar essas conexões para as redes de telefonia. “Qualquer coisa que pode ser conectada, vai acabar sendo conectada”..

“A geladeira poderá fazer compras automaticamente, um poste poderá ser um redistribuidor de conexão, isso sem falar de toda a computação vestida, ou seja, roupas conectadas à internet”, afirma. Para o professor, os smartphones que conhecemos hoje estão com os dias contados, pois são uma máquina genérica. “A partir do instante em que eu tiver o controle do meu sono no meu travesseiro, por exemplo, eu não preciso mais ter esse controle no celular, ele pode ser visto diretamente na televisão ou na geladeira”, comenta. “Tudo isso passa a ser conectado, essa é a grande promessa do 5G”, conclui.

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