O próximo prefeito de São Paulo, seja quem for, terá um grande desafio pela frente. A opinião é da colunista Raquel Rolnik, que observa que os próximos anos serão marcados por uma conjuntura muito diferente das conjunturas anteriores, ou mesmo da atual. Isso porque, a um período de bonança em que se podia contar com o aporte de recursos do governo federal, a tendência agora, em meio à grave crise econômica por que passa o País, é seguir-se um período de austeridade financeira.
No resumo da ópera, o próximo prefeito eleito terá de administrar a maior cidade da América Latina sem dinheiro para tocar obras. Deverá, portanto, apelar para soluções próprias e criativas para tentar oferecer soluções aos complexos problemas urbanos de uma cidade como São Paulo, a qual, devido ao corte radical de recursos, corre até mesmo o risco de não poder contar com aportes em áreas vitais como Educação e Saúde.
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