Vírus de celular para espionagem são encontrados no Brasil

Marcos Antonio Simplicio Júnior, da Escola Politécnica da USP, explicou o funcionamento do Pegasus e de outros vírus semelhantes

 04/06/2019 - Publicado há 5 anos
Por
Logo da Rádio USP
Foto: Visualhunt – CC

.

O WhatsApp descobriu uma ampla vulnerabilidade, que permitiu a instalação silenciosa e sem qualquer descuido do usuário de um software de espionagem política em celulares, chamado de Pegasus. Segundo revelou o Financial Times, ao infectar o aparelho o vírus é capaz de acessar informações sensíveis e executar ações, como ativar remotamente a câmera e o microfone.

O malware é fabricado pela empresa israelense NSO Group e é utilizado por Estados para espionagem política. Há rastros de sua operação em diversos países, dentre eles o Brasil, entre agosto de 2016 e agosto de 2018, em plena corrida eleitoral.

O professor Marcos Antonio Simplicio Júnior, da Escola Politécnica da USP, explicou o funcionamento do Pegasus e de outros vírus semelhantes. Ele destacou que o malware é utilizado em alvos específicos, principalmente para espionagem e monitoramento, além de analisar seu uso durante períodos eleitorais.

O professor também apontou como os usuários podem se prevenir para evitar que seus aparelhos sejam infectados por vírus comuns, principalmente evitando baixar aplicativos desconhecidos e entrar em sites enviados por estranhos.

Confira acima a matéria completa.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.