O fim de semana foi agitado para a União Europeia. Entre quinta-feira (23) e domingo (26), os 28 países do bloco foram às urnas para eleger os novos componentes do Parlamento Europeu. As eleições são realizadas a cada cinco anos e o número de parlamentares eleitos é proporcional à população, ou seja, países mais populosos elegem mais assentos.
As eleições de 2019 foram marcadas por muita expectativa e, também, pela quebra de algumas delas. Os partidos de Centro permaneceram como maioria no Parlamento, mas com menos cadeiras do que anteriormente. Já a extrema-direita teve um crescimento menor do que havia sido calculado por especialistas. A maior surpresa do período, no entanto, foi a elevação da expressividade do Partido Verde, chamada de “Onda Verde”. Ele conquistou um aumento de 3% no número de cadeiras.
O professor do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP, Kai Lehmann, explica sobre os impactos dessa nova configuração do Parlamento para o futuro da União Europeia. Ele também comenta quais serão as pautas mais urgentes a serem resolvidas, e opina se o nacionalismo atingirá as diretrizes do bloco.
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