O dilema do papel é o tema abordado pelo professor Luli Radfahrer. Segundo ele, as pessoas mais velhas mantêm o hábito de imprimir em papel, porque o papel ainda possui características que a interface digital não consegue substituir. Uma delas é que o papel provoca atrito ao escrever, o que dá uma sensação tátil agradável, além de ser extenso, podendo ser dobrado, desdobrado e empilhado em folhas, uma ao lado da outra, fazendo-o muito maior do que cabe numa tela.
Radfahrer sugere que no futuro estaremos lendo e escrevendo em plástico e não em papel. “Embora o plástico seja derivado de petróleo, o plástico virgem é mais barato que o reciclado, ao contrário do alumínio. É muito fácil tirar petróleo e transformar em plástico virgem, por isso as pessoas ainda jogam fora”, observa.
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