Tratamentos comprovados cientificamente ainda possuem barreiras de acesso

Elas estão ligadas aos aspectos culturais, confiança no tratamento, mobilidade, estadia, regiões remotas e população menos favorecida

 19/09/2018 - Publicado há 6 anos

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Na coluna Fique de Olho desta semana, o professor Eduardo Rocha fala dos grandes avanços científicos no tratamento de diversas doenças, os quais comprovam a eficácia para o bem-estar e qualidade de vida da população, mas ainda possuem barreiras de acesso.

O transplante de córnea, por exemplo, que, para ser bem-sucedido, precisa, além da doação, de uma rede de captação e checagem, profissionais treinados e apoiados por tecnologia óptica e cirúrgica, colocou o Brasil como segundo colocado em número de transplantes. Porém, segundo Rocha, o paradoxo está na quantidade de pessoas que ainda aguardam na fila e sabem que não vão ter acesso ao transplante, apesar de estar científica e tecnologicamente elaborado e estabelecido.

O professor complementa que isso também acontece com o tratamento da catarata, que é rápido e seguro, mas que ainda é um problema de saúde pública no mundo e representa a primeira causa de cegueira em diversas regiões. “As barreiras de acesso se relacionam aos aspectos culturais, confiança no tratamento, acesso de translado e estadia, regiões mais remotas e populações menos favorecidas economicamente”, conclui. Ouça acima, na íntegra, a coluna Fique de Olho, com o professor Eduardo Rocha.


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