Projeto de moléculas inteligentes pode virar negócio

O projeto de pesquisadores da FMRP foi selecionado para participar de aceleradora de startup

 05/09/2018 - Publicado há 6 anos
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Um projeto da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, coordenado pelo professor Claudio Costa-Neto, do Departamento de Bioquímica e Imunologia, foi um dos 20 selecionados entre os mais de 250 inscritos de todo o Brasil para participar do programa BioStartup Lab. O programa é de pré-aceleração de startups em Ciências da Vida, voltado para as áreas de Saúde Humana e Digital Health.

O projeto dos pesquisadores de Ribeirão Preto recebeu o nome de Signal e também foi um dos selecionados para ser apresentado no Congresso Internacional BIO – da América Latina, que será em São Paulo esta semana.

Foto: NASA’s Marshall Space/Flickr-CC

O professor Claudio Costa-Neto, do Departamento de Bioquímica e Imunologia da FMRP e pesquisador associado do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Crid), explica o que é o projeto, seus objetivos e como será desenvolvido.

“A Signal trabalha no desenvolvimento de moléculas com atividades diferenciadas, conhecidas como seletividade funcional. Seria como se a molécula conseguisse interagir com proteínas da célula, ao invés de bloqueá-las, e, assim, manter as boas atividades e eliminar as ruins,” diz Costa-Neto.

O professor fala da importância do Projeto Signal ter sido selecionado para participar do BioStartup Lab. “Estar participando do BioStartup permitiu que o projeto, com origem acadêmica, ganhasse uma série de informações, opiniões de mentorias que vão contribuir para estruturar a proposta do projeto de forma ligada a negócios. Essa é uma visão diferente do negócio, uma vez que as pessoas que assistem à apresentação do projeto não são todas das áreas biológica ou médica, também são investidores, administradores e advogados.”

Segundo Costa-Neto, o projeto precisou passar por um processo de estruturação mais ampla, com proposta de plano de negócio, indicação de mercado e avaliação de riscos, e, ao mesmo tempo, de como apresentar isso para um público tão diversificado. “Foi fundamental ter ido para o BioStartup Lab.”   


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