Entre as mulheres com câncer de mama, 95% não têm histórico familiar

No Brasil, estima-se de 50 a 60 mil novos casos por ano e pode aparecer nos homens

 31/10/2017 - Publicado há 7 anos
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O Saúde sem Complicações desta semana recebe o médico Joaquim Moraes Sarmento Filho, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, para falar sobre o câncer de mama, que é a causa mais comum de morte por câncer entre as mulheres. No Brasil, estima-se de 50 a 60 mil novos casos por ano.

Segundo Sarmento Filho, 95% das mulheres com a doença não têm fator genético, mas as células passam por mutação no decorrer da vida. Entretanto, ele destaca que aquelas com histórico familiar devem realizar o acompanhamento, porque o câncer pode aparecer mais cedo, antes dos 40 anos. Além disso, diz que há controvérsias nas medidas como retirada da mama e dos ovários.

Sarmento Filho lembra que a doença também pode atingir homens, mas a incidência é menor, a cada cem casos em mulheres, apenas um aparece em homens. Nesses casos, a mama é pequena e pode aparecer ulcerações e secreção com sangue. Já na mulher, é comum o aparecimento de nódulos e secreção de forma espontânea e persistente.

Ainda de acordo com o médico, o câncer de mama é o crescimento anormal de células cancerígenas, e, em fases iniciais, mesmo com tumor pequeno, essas células podem chegar na corrente sanguínea e atingir outros órgãos.

Sobre a prevenção, é importante que a mamografia seja realizada anualmente. “Quanto mais precoce a detecção, maior a chance de cura. Essas chances de cura chegam a 99% quando é detectado o câncer em estágio inicial.”


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