Parque Augusta: questionar condução não diminui importância de tê-lo

João Sette Whitaker comenta possível solução para tornar público o espaço e viabilizar construção do parque

 28/07/2017 - Publicado há 7 anos

Depois de anos de impasse, tudo indica que a cidade de São Paulo finalmente ganhará o Parque Augusta, região que possui, aproximadamente, 24 mil m² de área verde e que, atualmente, pertence às construtoras Setin e Cyrela. 

Foto: Fernanda Carvalho / Fotos Públicas

Conforme foi adiantado pela Folha de S. Paulo, a solução para o impasse pode ser um acordo, ainda em andamento, entre as construtoras e a Prefeitura de São Paulo. Mas há quem questione o modo como o caso está sendo conduzido.

O professor João Sette Whitaker, ex-secretário municipal de Habitação da cidade de São Paulo e docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, comenta essa possível solução e, apesar de reforçar o questionamento sobre o acordo, alerta: “Isso, evidentemente, não elimina a importância da luta pelo Parque Augusta, que não se limita ao Parque Augusta, que é uma luta pela manutenção e ampliação das áreas verdes da cidade toda”.


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