Na coluna de hoje (26), a professora Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da USP, fala de um estudo coordenado pelo seu grupo, que tentou responder a essa pergunta.
Em trabalhos anteriores, cientistas do CEGH-CEL demonstraram que os homens têm um risco maior de desenvolver as formas graves de covid-19 do que as mulheres. Mayana cita o exemplo recente do casal Glória Menezes e Tarcísio Meira. Os dois foram infectados, mas a esposa teve uma forma mais leve, apesar de ser um ano mais velha.
Quando se fala transmissão do sars-cov-2, considera-se a taxa de propagação sem diferenciar o sexo. Mas, para tirar isso a limpo, o grupo liderado por Mayana decidiu investigar se esses dados eram corretos. A partir de informações recebidas por e-mail, os pesquisadores analisaram casais que conviveram durante a pandemia, sem adotar medidas de proteção. A ideia era saber quem foi o primeiro – ou o único – na casa a ser infectado, além de averiguar quem transmitiu para quem.
Os resultados da pesquisa você confere nesta edição.
O artigo com detalhes do estudo pode ser lido aqui.
Decodificando o DNA
A coluna Decodificando o DNA, com a professora Mayana Zatz, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
.