“Estado mínimo” leva à ruptura institucional

Segundo Schwartz, trata-se de uma ideologia que domina as mentes e corações dos personagens instalados nas principais instituições do governo federal

 27/04/2020 - Publicado há 5 anos

Logo da Rádio USP

No Brasil, já se falou muito do colapso do sistema de saúde, dos hospitais, da infraestrutura e das políticas públicas de saúde. Mas, para surpresa de poucos e perplexidade de muitos, o curto-circuito, a inépcia e a mais grave incapacidade de resposta rápida estão na política econômica, concentrados no superministério da Economia, criado pelo governo Bolsonaro e seu ministro, Paulo Guedes.

O professor Gilson Schwartz lembra que, “no Brasil, assim como na Inglaterra, Estados Unidos e outros países ricos são nada menos de 40 anos em que políticos, acadêmicos, jornais, empresários aderiram em uníssono ao ‘Estado mínimo’, ou austeridade. Corte de gastos, não há dinheiro para tudo e acaba-se beneficiando alguns setores escolhidos. A ideologia do ‘Estado mínimo’ domina a tal ponto as mentes e corações dos personagens instalados no Banco Central, Caixa Econômica Federal, BNDES e outras instâncias, que o próprio ministro das Relações Exteriores declarou, na semana passada, que o risco maior não é o coronavírus, mas sim o ‘comuna vírus’”.

http://sites.usp.br/Iconomia

Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna Iconomia.


Iconomia 
A coluna Iconomia, com o professor Gilson Schwartz, vai ao ar quinzenalmente, segunda-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.