Newsletter Sonora #5: Novo fertilizante produzido na USP e a política em Israel

Pesquisadores da USP desenvolveram a patente Biofertilizante Bioativo Líquido Produzido a Partir de Resíduos Agrícolas. De acordo com a pesquisadora Giovanna Ribeiro, do Instituto de

 03/08/2023 - Publicado há 12 meses
Uso de biofertilizante produzido com resíduos agrícolas e a Câmara dos Deputados – Fotos: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional; Leandro Ciuffo/Flickr

Pesquisadores da USP desenvolveram a patente Biofertilizante Bioativo Líquido Produzido a Partir de Resíduos Agrícolas. De acordo com a pesquisadora Giovanna Ribeiro, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, que participou do desenvolvimento do produto, “a patente visa à aplicação de um biofertilizante que não utiliza produtos químicos danosos ao solo e aos animais presentes no ambiente de aplicação”. Ela destaca que o principal diferencial do novo produto é a utilização de resíduos que seriam simplesmente descartados, como a “cama de frango”, um material depositado no galpão de criação de aves, e o esterco bovino. A patente também não prevê a dispersão do biofertilizante pelo ar, evitando a poluição atmosférica.

Avanço das políticas antidemocráticas em Israel não deve ser visto como algo inesperado

No dia 24 de julho, o Parlamento de Israel aprovou um projeto de lei que limita a atuação do Poder Judiciário. Essa medida faz parte da reforma judicial proposta pelo governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu, que, cada vez mais, mostra sinais de conservadorismo e fundamentalismo religioso, conforme a professora Arlene Elizabeth Clemesha, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, onde leciona História Árabe. Ela ressalta que o avanço das políticas antidemocráticas não deve ser visto como algo inesperado, uma vez que esse movimento já estava sendo anunciado na última campanha eleitoral.

Dados do IBGE confirmam falta de proporcionalidade de deputados na Câmara federal

Com a mudança no número populacional de cada Estado, há também a possibilidade de alteração do número de cadeiras oferecidas para cada Unidade Federativa (UF) na Câmara dos Deputados. Atualmente, a distribuição de cadeiras para cada Estado é realizada a partir de uma proporção da população. Assim, as mudanças nos quocientes populacionais deveriam ser acompanhadas de mudanças na Câmara para evitar distorções representativas. Um recente Projeto de Lei Complementar (PLP 148/2023) apresentado pelo deputado Rafael Pezenti (MDB) está em discussão e, caso seja aprovado, sete Estados podem perder deputados e outros sete podem ganhar. Sobre esse tema, a Rádio USP conversou com o professor Glauco Peres da Silva, do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

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