No dia 11 de fevereiro, o pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat, reuniu-se com o diretor-executivo da Educafro, Frei David Santos, e outros representantes da ONG para apresentar os procedimentos adotados pela Universidade em casos de denúncias relativas à veracidade das informações prestadas pelos candidatos no processo de matrícula.
O pró-reitor explicou que, ao se matricular, o aluno ingressante no curso de graduação assina uma autodeclaração na qual informa sua cor ou raça e toma ciência de que apenas pessoas com traços fenotípicos pertencentes ao grupo PPI (pretos, pardos e indígenas) farão jus às vagas reservadas às ações afirmativas relativas a esse público.
Baracat afirmou que as denúncias de fraude serão acatadas a partir da apresentação de um boletim de ocorrência, feito presencialmente na delegacia. A partir daí, o denunciado será chamado a reafirmar sua autodeclaração e deverá ser aberta sindicância, ou até mesmo processo administrativo, para apurar a situação.
O aluno perderá a vaga e estará sujeito às sanções criminais caso a fraude seja comprovada.