A inovação é a marca da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) desde a sua criação, em 1964, e a classifica entre as dez mais produtivas da Universidade São Paulo, no que tange à pesquisa. Neste ano, a Unidade celebra 57 anos de pioneirismo e contribuições para a ciência e a sociedade e para comemorar a ocasião a Comissão de Cultura e Extensão da Faculdade promoveu, dia 31 de março, a live Do analógico ao digital, memória e futuro de uma instituição.
“Ao longo do ano, tivemos desafios de toda ordem, mas reagimos rapidamente, mostramos nossa versatilidade, nossa resiliência, nossa persistência. Por isso, hoje, no nosso aniversário de 57 anos, cumprimento a todos pelo empenho em manter a nossa Filô íntegra e unida, um orgulho para todos nós”, afirmou o vice-diretor da FFCLRP, John Campbell McNamara, na abertura do evento.
O reitor Vahan Agopyan parabenizou a iniciativa e ressaltou que “estamos passando por mudanças muito grandes na sociedade e isso se reflete nas universidades. Esse é o momento para refletirmos, discutirmos o que estamos fazendo e o que vamos fazer. A Universidade vai sair diferente dessa pandemia e é nossa responsabilidade garantir que essa diferença seja para melhor”.
A programação contou ainda com apresentação musical da professora Cássia Carrascoza Bomfim, além das palestras O legado da FFCLRP e suas marcas distintivas e Universidade e Comunidade: enfrentando desafios e ampliando interações, com os professores professores José Lino Oliveira Bueno, da FFCLRP, e Ricardo Ricci Uvinha, vice-diretor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), respectivamente.
Filô aos 57 anos
Com sete departamentos, dez cursos de graduação e dez programas de pós-graduação, a Faculdade já formou mais de 10,7 mil alunos, além de contabilizar quase 2,5 mil mestrados e 1,5 mil doutorados defendidos nesses 57 anos de história. Para o futuro, a diretoria pretende, entre outras ações, investir na participação dos alunos em programas de iniciação científica.
Quanto à pós-graduação, o objetivo é estimular produções e parcerias internacionais. “Precisamos incentivar o aumento do número de pesquisadores visitantes, pós-doutores e jovens pesquisadores, visando não apenas o aumento da produção científica, mas também à integração com as atividades de ensino da unidade”, disse o diretor Marcelo Mulato em entrevista ao Jornal da USP.