Neste sábado, dia 30, às 16 horas, na Casa Amarela da Vila Romana, em São Paulo, os 150 anos da imigração italiana no Brasil serão discutidos num encontro promovido pelo Grupo de Pesquisa Língua, Identidade e Memória (Glim) Os Italianos no Brasil, ligado ao Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. O evento é feito em parceria com a artista e arte-educadora Janice de Piero, proprietária da Casa Amarela.
No evento, moradores do bairro – especialmente os descendentes de imigrantes italianos – serão convidados a conhecer o Glim e a colaborar com o trabalho desenvolvido pelo grupo, que é coordenado pela professora Elisabetta Santoro, da FFLCH. “Seu propósito é reunir e deixar registrada a memória material (documentos, fotos, diários) e imaterial (a língua falada, a memória, as histórias) dos imigrantes italianos no Brasil e de seus descendentes. São gravados relatos orais de italianos e descendentes no Brasil, com vistas a estabelecer um contato direto com a construção discursiva da identidade italiana, com a memória e com as histórias”, destaca o grupo.
O local do encontro não poderia ser mais adequado. A Casa Amarela foi construída em 1921 – há mais de cem anos, portanto – por um imigrante italiano, Angelo de Bortoli, bisavô de Janice. Tombada pelo Conpresp – órgão municipal dedicado à preservação do patrimônio histórico de São Paulo -, ela é um símbolo da imigração e da comunidade italiana na capital paulista. Desde 2013, a Casa Amarela funciona como centro cultural, promovendo exposições artísticas, palestras e outras atividades culturais.
O encontro em homenagem aos 150 anos da imigração italiana no Brasil será realizado neste sábado, dia 30, às 16 horas, na Casa Amarela da Vila Romana (Rua Camilo, 957, Vila Romana, em São Paulo). Entrada grátis.