A matemática em nosso dia a dia: mais constante do que imaginamos

Previsão do tempo, ressonância magnética e até cinema e jogos eletrônicos são alguns exemplos de como a matemática está presente em nossas vidas

 06/05/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 30/05/2016 as 16:10
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Foto: Divulgação
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Basta ouvir as palavras equações, Teorema de Pitágoras ou Fórmula de Báskara para muitas pessoas entrarem em pânico, tamanha a aversão à matemática. Mas esta ciência nos rodeia durante todo o tempo: ao lidarmos com o nosso dinheiro, nas medidas dos ingredientes culinários, nos exames de ressonância magnética, nas animações de cinema, nos jogos eletrônicos, na exploração do pré-sal. De pedreiros a engenheiros, de humanas a biológicas – a matemática sempre está presente no dia a dia das pessoas.

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E esta ciência tem uma data só para ela: 6 de maio, quando é comemorado o Dia Nacional da Matemática. Instituída pela presidente Dilma Rousseff em 2013, a data celebra o nascimento do matemático, escritor e educador Júlio César de Melo Souza, mais conhecido como Malba Tahan.

A professora Edna Maura Zuffi, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, lembra que não é apenas nas operações mais elementares, como conferir o troco recebido, que a matemática está presente em nossa vida. Um exemplo são ideias de percentual e crescimento exponencial envolvidas nas taxas de juros bancários.

Quando temos uma boa noção dessas ideias matemáticas, tomamos decisões mais adequadas para a nossa vida.

E como a Teorema de Pitágoras e a Fórmula de Bhaskara estão presentes em nosso dia a dia? No áudio a seguir, a professora fala sobre a aplicação prática desses conceitos. Ela comenta ainda sobre como a matemática é ferramenta das ciências biológicas e humanas.

Sobre a formação dos professores da área, Edna alerta para a importância de relacionar as situações de vida das pessoas com os problemas matemáticos e, a partir desses problemas, ensinar a disciplina – “e não simplesmente utilizar uma quantidade infinita de regras de memorização e fórmulas para os alunos decorarem”.

Ouça a entrevista na íntegra a seguir:


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