Sandra Seabra fala sobre o Slam Marginália e seus diferentes aspectos identitários e pedagógicos

A entrevistada explica que existem diferentes tipos de “slams”, mas ela preferiu fazer do Marginália o seu campo de estudos e de um futuro livro

 22/02/2021 - Publicado há 3 anos     Atualizado: 24/02/2021 as 8:45
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Foto: Luca Meola / Slam Marginália via Facebook

 

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Sandra Seabra – Foto: LinkedIn

No Diversidade em Ciência, Ricardo Alexino Ferreira entrevista a jornalista e escritora Sandra Seabra Moreira, que fala sobre o Slam Marginália, que é uma espécie de troca de poesias realizada em espaços públicos por pessoas transexuais, não-binárias, travestis e de outras identidades dissidentes.

O slam no Brasil tem como origem o poetry slam, que significa batida de poesias, e foi criado pelo poeta estadunidense Mark Kelly Smith, de Chicago (EUA), na década de 1980.

Segundo Sandra Seabra, existem diferentes tipos de slams, desenvolvidos por segmentos étnicos e de identidades de gênero, mas é o Marginália que está sendo o seu campo de estudo, que resultará, em breve, em um livro-reportagem sobre o assunto. “Reconheço que o slam está associado ao lugar de fala, mas a minha abordagem sobre o assunto é enquanto jornalista e escritora”, afirma.

Sandra Seabra é autora do livro Djebel, Barkal e o faraó núbio, lançado pela Editora João de Barro. Ela também é formada em Pedagogia Waldorf, que a leva a pensar o slam também enquanto recurso pedagógico.


Diversidade em Ciência

O Diversidade em Ciência é um programa de divulgação científica voltado para as ciências das diversidades e direitos humanos, e vai ao ar toda segunda-feira, às 13 horas, com direção e apresentação do jornalista e professor da Escola de Comunicações e Artes -USP e membro da Comissão de Direitos Humanos da USP, Ricardo Alexino Ferreira, e operação de áudio de João Carlos Megale. O programa é transmitido pela Rádio USP FM 93,7Mhz (São Paulo) e Rádio USP FM 107,9 (Ribeirão Preto) , e também por streaming. As edições do programa estão disponibilizadas nos podcasts do Jornal da USP e nos agregadores de áudio como Spotify, iTunes e Deezer.

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