Quem sofre com asma alérgica pode ter esperança de um tratamento mais eficaz no futuro próximo, inclusive com possibilidade de cura, com pesquisa que está em andamento na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.
Reportagem da revista da Fapesp, órgão que financia o estudo, diz que um grupo de pesquisadores conseguiu impedir o avanço da asma alérgica em modelos experimentais. Os pesquisadores aumentaram a quantidade de uma determinada proteína que bloqueou os linfócitos responsáveis pela produção de citocina, que desencadeia cascata de eventos que resultam no início e na progressão da doença.
O professor João Santana da Silva, coordenador do grupo de pesquisadores, explica que a ideia do estudo surgiu com experimentos realizados no laboratório da FMRP.
Desvendado o caminho, o estudo agora é para descobrir qual medicamento pode ser usado como uma vacina, por exemplo. Os próximos passos são os estudos em humanos para comprovar a eficácia da descoberta e a busca de investidores que queiram aplicar US$ 5 milhões na criação de uma empresa que vai estudar e produzir comercialmente medicamentos para várias doenças, incluindo a asma. O estudo foi publicado no Journal of Allergy and Clinical Immunology.
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