Durante 32 dias, a Copa do Mundo vai sustentar a Rússia em evidência inédita. A vasta e tradicional nação, no entanto, coleciona protagonismos reiterados da era do império aos tempos comunistas de União Soviética.
Especialista em história russa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, o professor Ângelo Segrillo lembra que o país “sempre foi uma grande potência”.
“No mínimo uma grande potência na época do czarismo e também um dos dois únicos países que foi superpotência no mundo”, reforça, citando também os Estados Unidos.
Segundo Segrillo, “o país vem recuperando espaço, inclusive nas relações internacionais”. E a intenção do presidente Vladimir Putin, em seu quarto mandato, seria a de “utilizar a Copa como uma forma de projetar essa recuperação da Rússia ao seu antigo status”.
Acompanhe, no link acima, a entrevista na íntegra.