O Núcleo de Estudos das Cidades (NEC), um grupo formado por professores da USP, Ufscar e Fatec, realizou uma pesquisa sobre o nível de desenvolvimento e qualidade de vida dos 41 maiores municípios do Estado de São Paulo. Essa análise é uma importante ferramenta para a elaboração da gestão pública.
Antonio Clóvis Pinto Ferraz, professor da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e coordenador do NEC, explica que o estudo abrange áreas como saúde, educação, segurança, meio ambiente, economia e mobilidade. “Cada uma das áreas tem indicadores específicos”, afirma Ferraz. “O poder público municipal pode avaliar como está a mortalidade infantil, a situação do município na longevidade e assim por diante.” Essas informações são fundamentais para definir e auxiliar decisões sobre investimentos e políticas públicas.
Outro aspecto importante é a transparência e o acesso à informação por parte da sociedade civil. Também é possível identificar as ações positivas e reproduzi-las em outros municípios. Segundo o professor, os municípios da região central do Estado têm desempenho excelente. Já os do litoral e da região metropolitana de São Paulo não vão tão bem. Ferraz cita como exemplos as cidades de Franca e Barueri. Enquanto a primeira tem índices econômicos baixos e bons indicadores de saúde e educação, com a segunda acontece o contrário.
“É interessante os próprios municípios refletirem sobre isso para descobrir o que está acontecendo”, afirma. A avaliação da cidade de São Paulo está dentro da média. “Não é uma cidade que se destaca, mas também não é uma cidade que esteja tão mal.” Os principais destaques são Jundiaí, Indaiatuba, Piracicaba, São Carlos, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
O estudo técnico do Núcleo de Estudos das Cidades pode ser acessado neste link ou no endereço https://www.eesc.usp.br/comunicacao-admin/wp-content/uploads/2021/12/NEC-Estudo-Cidades-2021.pdf
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