![Década de Restauração de Ecossistemas, ONU, biodiversidade, ODS](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2019/06/20190604_00_poluicao-1.jpg)
Você já ouviu falar em restauração de ecossistemas? Ela é vital para reduzir ou reverter os impactos causados pelo ser humano ao meio ambiente, já que pode gerar diversos benefícios, como mitigação das mudanças climáticas, conservação da biodiversidade, provisão de serviços ecossistêmicos e melhoria da qualidade de vida da sociedade.
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o período 2021-2030 como a Década da Restauração de Ecossistemas da ONU. A nova data é uma oportunidade única para a criação de empregos, segurança alimentar, enfrentamento de mudanças do clima, conservação da biodiversidade e fornecimento de água. A Década das Nações Unidas para a Restauração dos Ecossistemas ajudará os países a enfrentar os impactos da mudança do clima e da perda da biodiversidade.
Conservação da biodiversidade
Atualmente, cerca de 20% da superfície do planeta apresenta declínio na produtividade ligada à erosão, ao esgotamento e à poluição em todas as partes do mundo. Até 2050, a degradação e as mudanças climáticas poderão reduzir o rendimento das colheitas em 10% em nível mundial e até em 50% em certas regiões.
A medida, um apelo à ação global, reunirá apoio político, pesquisa científica e fortalecimento financeiro para alavancar iniciativas piloto bem-sucedidas para restaurar milhões de hectares. Pesquisas mostram que mais de 2 bilhões de hectares de paisagens desmatadas e degradadas em todo o mundo oferecem potencial para restauração.
O especialista na área de restauração de ecossistemas, professor Pedro Brancalion, do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – Esalq – da Universidade de São Paulo, explica que o “Brasil terá papel-chave nesta década, na medida em que nós somos hoje um centro de excelência não apenas em agricultura tropical, mas também na restauração de ecossistemas tropicais. É a tecnologia e a ciência brasileira auxiliando na tomada de decisão na América Latina e em outras regiões tropicais, como Ásia e África”.
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