Em sua trajetória, o ICB tornou-se uma unidade muito ativa em pesquisa, na formação de profissionais, na divulgação científica e na inserção de docentes na gestão da universidade, da Fapesp, do CNPq, da Capes e de sociedades científicas. Dentre os projetos que impactaram a sociedade brasileira, destacam-se os estudos sobre: as doenças parasitárias, como a malária; o desenvolvimento do diabetes; o controle da obesidade; o papel dos exercícios físicos na prevenção e progressão de doenças; o desenvolvimento e progressão de tumores, a caquexia e o envelhecimento; o comportamento e a neurociência; o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, renais, endócrinas e gastrintestinais; as doenças infecciosas causadas por bactérias, fungos e vírus, como a dengue, a zika e a covid-19; as ferramentas imunológicas de combate às inflamações e doenças; a produção de novos modelos experimentais com uso de células-tronco, modelos tridimensionais e animais, e os novos medicamentos, vacinas e exames clínicos.
Ao longo do tempo, todos esses e outros projetos foram divulgados à sociedade brasileira e internacional em revistas científicas e na grande mídia, e os exemplos mais recentes passam pelas ações durante a pandemia da covid-19. Nesse período, o ICB atuou na linha de frente junto a outras universidades e instituições por meio da realização de testes de diagnóstico como apoio às unidades de saúde; buscou novas estratégias de identificação rápida do vírus e da doença; buscou orientar o combate à disseminação do vírus, e fez parte do desenvolvimento de ensaios e vacinas para a prevenção da covid-19. Assim, nesse tema, foram realizados diversos projetos de pesquisa e também divulgados vídeos e entrevistas que ajudaram o esclarecimento da população.
O ICB busca ampliar sua atuação no ensino, pesquisa, extensão e inovação por meio da inserção de seus pesquisadores em projetos competitivos e que envolvam os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), principalmente aqueles voltados para a saúde e bem-estar, educação de qualidade, vida na água e na terra, e inovação.
Assim, as ações do instituto incluem: o avanço do ensino de graduação com novas ferramentas de apoio, treinamento de docentes e inserção de alunos no mercado de trabalho; a continuidade de representação junto ao fórum UN Multi-stakeholder Forum on Science, Technology and Innovation for the Sustainable Development Goals (STI Forum) da ONU e de outras instituições que promovam debate global; a discussão sobre caminhos para o desenvolvimento científico e tecnológico; a participação em movimentos que estimulem a criatividade, competição e planejamento estratégico científico e acadêmico; a criação de empresas de ciência e tecnologia; a inserção de egressos em instituições acadêmicas, científicas e na indústria para disseminação do conhecimento, e a divulgação continuada de resultados de projetos que possam beneficiar diretamente a população.
Com base nessas ações, o ICB pode ajudar a projetar políticas públicas que identifiquem os principais problemas da área de saúde, considerando doenças crônicas, negligenciadas e infecciosas. A partir do delineamento dessas políticas, o ICB pode contribuir com projetos científicos e de ensino que levem à população os meios para prevenção e combate às doenças, e que auxiliem na instrução de pessoas, desde crianças a idosos, quanto à importância da ciência, da educação e da saúde.
Finalmente, desde sua origem como instituição de excelência em ensino e pesquisa, o ICB também pode continuar a contribuir com a criação de empresas que procurem soluções práticas e simples para problemas cotidianos de nossa sociedade. Dessa forma, o instituto tem o compromisso de atuar junto à base da USP, olhando para o futuro, buscando sempre a ciência de qualidade, a criatividade e a inserção social.
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