O Coral da Universidade de São Paulo (CoralUSP) foi agraciado com o “Colar Guilherme de Almeida”, concedido pela Câmara de Vereadores de São Paulo, em cerimônia realizada no dia 21 de junho.
A honraria homenageia pessoas que tenham prestado colaborações valiosas em áreas como literatura, cinema, teatro, música e artes plásticas, entre outras formas artísticas que valorizem ou preservem a história da cidade de São Paulo.
O CoralUSP engloba 15 grupos e uma oficina coral, sob a direção de sete regentes, e congrega cerca de 560 coralistas, entre docentes, alunos e servidores técnicos e administrativos da Universidade. Em 2017, o órgão comemora 50 anos de existência.
O pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária da USP, Marcelo de Andrade Roméro, que participou da cerimônia, comemorou a premiação e enfatizou a importância do Coral como instrumento de interação com a sociedade.
O diretor do Museu Casa Guilherme de Almeida e presidente da Comissão do Colar, Marcelo Tápia, destacou a relevância da solenidade, não só para preservação e resgate da história, mas também para mostrar que a arte é contemporânea e está em constante mudança. “Guilherme teve uma atuação plural, presente em todas as ocasiões em que algo de novo estava acontecendo. Então, manter esse prêmio é uma iniciativa muito relevante da Câmara de São Paulo, pela simbologia de que o Colar se reveste”, disse.
Também foram homenageados com o Colar a escritora Lygia Fagundes Telles; o maestro Júlio Medaglia; o presidente da Sociedade de Veteranos de 1932, coronel Mário Fonseca Ventura; o advogado e pedagogo José Carlos de Barros Lima; o docente titular do Museu Paulista, Jorge Pimentel Cintra; o sociólogo José de Souza Martins; e a Pró-TV, entidade fundada em 1955 pela atriz Vida Alves juntamente com a Associação de Pioneiros da TV.
Após as homenagens, o CoralUSP fez uma apresentação especial, sob a regência do maestro Eduardo Fernandes.
Guilherme de Almeida foi poeta e ensaísta. Cursou a Faculdade de Direito da USP, onde colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, em 1912. Considerado um dos maiores líricos brasileiros, participou da Semana de Arte Moderna, em 1922.