Silenciosa na maior parte do tempo, a doença renal crônica é caracterizada por uma perda gradativa da função renal. Existe uma série de doenças que, dependendo da gravidade ou tratamento inadequado, podem contribuir para uma moléstia dessa natureza.
O nefrologista Hugo Abensur, responsável pela Diálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), explica que a diabete e a hipertensão são algumas dessas doenças. Consequentemente, se encaixam nos grupos de risco para problemas renais.
Os rins são os principais filtros do corpo humano e chegam a filtrar mais de 180 litros de sangue por dia no corpo humano. São responsáveis por eliminar toxinas e excesso de água presentes no sangue. Muitas pessoas desconhecem, mas o rim tem papel fundamental na formação dos ossos, hormônios e na regulação da pressão arterial. É um órgão de multifunções.
Ingestão de água
Pessoas com rins normais devem ingerir no mínimo um litro e meio de água por dia, justamente para evitar as complicações no futuro. O diagnóstico de doença renal é feito de forma bem simples e barata por meio de um exame de sangue em que se avalia a creatinina.
E fica o alerta: uma em cada dez pessoas tem algum grau de disfunção renal, por isso é uma doença mais frequente do que se imagina. Ela caminha em etapas de 100% a 10 % de função renal, quadro esse que pode ou não se dirigir para a hemodiálise ou transplante.
Jornal da USP no Ar
Jornal da USP no Ar no ar veiculado pela Rede USP de Rádio, de segunda a sexta-feira: 1ª edição das 7h30 às 9h, com apresentação de Roxane Ré, e demais edições às 14h, 15h, 16h40 e às 18h. Em Ribeirão Preto, a edição regional vai ao ar das 12 às 12h30, com apresentação de Mel Vieira e Ferraz Junior. Você pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 93.7, em Ribeirão Preto FM 107.9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo do Jornal da USP no celular.