
O campus da USP em Bauru recebeu nesta sexta-feira, dia 4 de novembro, dirigentes da Reitoria para discutir os principais desafios da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) e do novo curso de Medicina.
“Fomos eleitos com um programa de gestão inicial, mas, no decorrer dos meses, fatos novos acontecem e mudanças são necessárias. Nós só podemos aperfeiçoar uma administração se estivermos próximos das pessoas que vivem o resultado direto das medidas que tomamos. Certamente, temos problemas que não prevíamos, mas nossa proposta é que todas as decisões sejam discutidas e levadas ao colegiado. Queremos escutar o que vocês têm a dizer”, explicou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, na abertura do evento.
Bauru foi a sétima região a sediar o programa Reitoria no Campus, em que representantes da Administração Central passam o dia em um dos sete campi da USP – Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e na capital – para se encontrar com representantes da comunidade local e estimular o diálogo na Universidade.
A ideia é que, com uma maior interação entre a Reitoria e os diferentes segmentos da comunidade acadêmica, temas relacionados a cada campus possam ser discutidos com maior efetividade, debatendo propostas, formulando soluções e tornando a gestão mais integrada, descentralizada e participativa.
Para o coordenador-executivo do programa, Fernando de Queiroz Cunha, “normalmente, os diretores vão à capital para apresentar as prioridades de cada região, mas acreditamos que uma discussão direta das demandas com a comunidade seja muito importante para que tenhamos uma radiografia de cada campus. É uma maneira de aperfeiçoar a gestão acadêmica”.
Curso de Medicina
O presidente do Conselho Gestor do Campus de Bauru, Carlos Ferreira dos Santos, agradeceu ao reitor pela iniciativa de dialogar com a comunidade e apresentou a estrutura do campus e alguns dos dirigentes locais.
Em seguida, Santos apresentou os cinco grupos temáticos que reuniram as perguntas enviadas por alunos, servidores e docentes: contratação e reposição de recursos humanos; plano de carreira e aposentadoria; serviço de saúde complementar; Faculdade de Medicina de Bauru; e área acadêmica do HRAC.

Carlotti fez questão de agradecer aos 412 servidores do HRAC que aderiram ao novo modelo de gestão daquele Hospital. “Esse foi um passo extremamente importante tanto para o HRAC quanto para o Hospital das Clínicas de Bauru. Se não tivéssemos vencido esse obstáculo, todo o plano estabelecido pelo Conselho Universitário seria colocado em risco”, afirmou.
O reitor também reafirmou aos servidores que eles não terão nenhum prejuízo com a adesão e comprometeu-se a cuidar pessoalmente da transição do HRAC para o novo sistema do Hospital das Clínicas de Bauru. “O Centrinho não é feito de um prédio, de dinheiro, ele é feito de pessoas que, ao longo dos anos, adquiriram a qualificação para cuidar dos fissurados. A manutenção dos servidores é fundamental para que ele mantenha a excelência pela qual é reconhecido”, lembrou Carlotti.
Representantes do curso de Medicina apresentaram as dificuldades enfrentadas pelos estudantes e cobraram a criação da nova Faculdade de Medicina antes da formatura da primeira turma.
Reitoria no Campus
O lançamento do programa Reitoria no Campus aconteceu em São Carlos, no dia 27 de maio. Também foram realizadas reuniões em Ribeirão Preto, em Pirassununga, na Área Capital-Leste, no Quadrilátero Saúde-Direito e na Capital. O próximo encontro será realizado no campus de Lorena, no dia 22 de novembro.
As reuniões em cada um dos campi devem acontecer pelo menos uma vez por ano e a organização conta com a participação do Conselho Gestor e da Prefeitura do Campus USP local.

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