Morte de Fidel Castro não deve trazer impactos para a economia

Segundo colunista, a morte de Fidel Castro pode acelerar o processo de integração de Cuba com outros países

 29/11/2016 - Publicado há 8 anos

Acompanhe a entrevista com o professor Luciano Nakabashi, da FEA-RP/USP:

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A morte de Fidel Castro, que ainda repercute mundo afora, não deve trazer grandes impactos para a economia das Américas. A tese é do professor Luciano Nakabashi, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto. Ele observa que Cuba é um país pequeno, com uma economia de pouca expressão em comparação à de nações vizinhas.

Em relação à economia doméstica cubana, tampouco nada deve mudar, na opinião do professor da FEA-RP/USP, uma vez que Raúl Castro detém o poder local há vários anos, poder sobre o qual o líder cubano morto tinha pouca influência, como ficou provado no episódio da aproximação com os EUA, que ocorreu mesmo contra a vontade de Fidel.

Nakabashi acredita que a morte de Fidel possa acelerar o processo de integração de Cuba com outros países, com exceção, talvez – desde a eleição de Donald Trump -, dos EUA. É possível que aí haja um retrocesso.


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