Após nove anos de reforma, Museu do Ipiranga estará mais integrado a São Paulo

Para Nabil Bonduki, novo papel do museu inclui “apresentar os conflitos e as várias narrativas que estão presentes na história do Brasil”

 08/09/2022 - Publicado há 2 anos
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Na edição de Cotidiano na Metrópole desta semana, o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, discute a reabertura do Museu do Ipiranga, também conhecido como Museu Paulista, após ficar nove anos fechado para uma grande reforma.

A partir desta quinta-feira, dia 8 de setembro, o museu reabre para o público, comemorando o Bicentenário da Independência com 12 exposições, que reúnem cerca de 3,7 mil peças. De acordo com Bonduki, além de o museu ser espaço para exposições, ele é “principalmente uma unidade de pesquisa, de extensão e ensino, o que o transforma também em um espaço educativo”.

Sobre a reforma, o professor comenta a duplicação do espaço expositivo, “uma vez que as atividades administrativas, a biblioteca e outras áreas de reserva técnica, que estavam presentes dentro do museu, agora vão ser deslocadas para outros edifícios”. Tudo isso, na opinião dele, contribui para a nova etapa do espaço, que vai poder receber ainda mais visitantes no futuro próximo.

Além disso, com a reinauguração, o museu “vai estar muito mais integrado à cidade”, acredita Bonduki. Para o urbanista, a partir das novas exposições, o espaço vai contemplar “a realidade do povo brasileiro” e discutir as falhas e percalços da história brasileira como, por exemplo, o massacre dos povos indígenas. O objetivo do local, a partir de agora, é “apresentar os conflitos e as várias narrativas que estão presentes na história do Brasil”, finaliza.


Cotidiano na Metrópole
A coluna Cotidiano na Metrópole, com o professor Nabil Bonduki, vai ao ar quinzenalmente às quinta-feira às 9h00, na Rádio  USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção a Rádio USP,  Jornal da USP e  TV USP.

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