Emicida passa em revista a história da negritude no Brasil

Em sua última coluna do ano, Guilherme Wisnik comenta o filme “AmarElo – É Tudo Pra Ontem”, sobre o rapper Emicida, uma denúncia sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira

 17/12/2020 - Publicado há 3 anos

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A última coluna Espaço em Obra do ano aborda o filme AmarElo – É Tudo Pra Ontem, que acompanha os bastidores de um show do rapper Emicida, realizado no ano passado, no Teatro Municipal de São Paulo. Guilherme Wisnik chama a atenção para a costura do filme, que considera inteligente e contundente, “é um filme que deveria ser visto por todo mundo, deveria ser mostrado nas escolas, porque ele toma o repertório do show, que é o repertório do último disco, para passar em revista a história da negritude no Brasil”. Nesse sentido, diz Wisnik, é um filme denúncia sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira, ao mesmo tempo que uma exaltação de grandes figuras negras da nossa história.

O colunista diz que revisar o passado, à luz das lutas dos negros e da violência cometida contra eles, é fundamental para entendermos hoje que poderemos construir uma outra sociedade, mais democrática e mais justa. A coluna se encerra com trechos da canção Principia, do Emicida.


Espaço em Obra
A coluna Espaço em Obra, com o professor Guilherme Wisnik, vai ao ar  quinzenalmente quinta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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