Física Médica, curso cria oportunidades na área da saúde

“A ideia é permitir que alunos que têm interesse em Física possam ter parte de sua formação no campo da saúde”, afirma o professor Roger Chammas

 18/08/2021 - Publicado há 3 anos
Para aquele estudante que pretende seguir no ramo da Física Médica, as áreas de radioterapia e diagnóstico por imagem são as principais no quesito de aplicação – Arte: Moisés Dorado sobre ícones Fraticon

Na edição de 2022 da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), uma das formas de ingresso à Universidade de São Paulo (USP), os candidatos terão uma nova opção de carreira acadêmica no campus de São Paulo. Entre os 72 cursos oferecidos, a novidade é o de Física Médica, em nível de graduação. A disciplina é fruto da união entre a Faculdade de Medicina e o Instituto de Física da USP, sendo ministrada em ambas as instituições. O curso de Física Médica já é oferecido no campus de Ribeirão Preto.

“A ideia é permitir que alunos que têm interesse em Física possam ter parte de sua formação no campo da saúde”, afirma o professor Roger Chammas, vice-diretor da Faculdade de Medicina da USP. Chammas também conta que a parte prática do curso de Física Médica também envolve um amplo uso de equipamentos tecnológicos para a aplicação em saúde. “Vai aliar a tecnologia com o humanismo da medicina”, indica.
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Você sabe o que faz um físico médico e sua importância para a área da saúde?

Para aquele estudante que pretende seguir no ramo da Física Médica, as áreas de radioterapia e diagnóstico por imagem são as principais no quesito de aplicação. “Há regulamentação que exige a presença de físicos nos setores de radioterapia. É imprescindível ter uma pessoa com formação na área”, afirma a professora Elisabeth Mateus Yoshimura, do Instituto de Física. Assim, o físico médico ajuda a apropriar bem os tratamentos e diagnósticos na área da saúde com a segurança proporcionada pela formação na física.
O plano da USP para o curso de Física Médica, já estabelecido em outras regiões do País, é, além de formar físicos médicos clínicos, também incentivar um conhecimento aplicado em pesquisa, “para que estes possam ser os grandes pesquisadores de Física Médica do futuro do Brasil”, diz o professor Paulo Roberto Costa, do Instituto de Física. “O que nos distingue dos demais centros é a oportunidade”, analisa Chammas lembrando que o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP é um complexo com 25 mil colaboradores em um hospital de 2.500 leitos. A abrangência torna possível a busca por novas soluções na área médica, que podem se beneficiar da expertise de um físico médico.

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