Na coluna desta semana, Glauco Arbix explica como pode ser eficiente a união entre inteligência artificial e medicina, baseando-se no artigo publicado recentemente na revista Nature Medicine. Na publicação, há um estudo com duração de seis anos no qual foi usada inteligência artificial para monitorar humores e movimentos de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva.
Dentro do período de estudo, o mecanismo se mostrou benéfico para o tratamento, já que as estatísticas provenientes do monitoramento ajudaram a melhorar o diagnóstico e saber se era necessário trocar o tratamento ou não. O colunista, porém, ressalta que a responsável por promover resultados mais positivos é a interação entre as duas áreas, e não a inteligência artificial em si.
Arbix ainda comenta que, mesmo dentro da universidade, não é sempre fácil consolidar essa interdisciplinaridade, e completa: “A Universidade de São Paulo tem que dar exemplo, avançar na construção de mecanismos de interação para facilitar a sinergia entre pessoas que têm competências diferentes, porque os resultados são visíveis”.
Confira no link acima a coluna Observatório da Inovação.