Embora a expectativa de vida nos últimos 50 anos tenha aumentado de 45 para 85 anos, a perda da capacidade reprodutiva das mulheres continua constante, e geralmente vai até aos 52 anos, no máximo.
Uma pesquisa, que envolveu 180 instituições acadêmicas, analisou o perfil genético de 200 mil mulheres de ancestralidade europeia. O objetivo principal foi o de compreender de que forma a genética influencia o envelhecimento ovariano.
Foram analisados, também, dados de mulheres que enviaram suas amostras para a empresa 23&Me, além dos genes de 80 mil asiáticas.
O estudo identificou variantes genéticas associadas à idade da menopausa, que variou entre 40 e 60 anos. “A análise desses genes poderá ser útil para identificar mulheres com risco aumentado de ter menopausa precoce”, avalia Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da USP. “Entender os mecanismos biológicos envolvidos nesse processo pode ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos.”
Decodificando o DNA
A coluna Decodificando o DNA, com a professora Mayana Zatz, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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