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Cerca de 200 artefatos de 25 etnias indígenas brasileiras – que fazem parte do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP – estão em exposição até 8 de janeiro no Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, São Paulo). Aberta no dia 7 de setembro, a mostra Adornos do Brasil Indígena – Resistências Contemporâneas, no Sesc Pinheiro, inaugura um programa de parceria entre a USP e o Sesc São Paulo.
A exposição apresenta os adornos criados e utilizados pelas etnias indígenas brasileiras como uma forma de resistência cultural. Estão representadas 25 etnias de diferentes regiões do Brasil – entre elas, waurá, do Mato Grosso, krahô, de Tocantins, guarani, de São Paulo, kayapó-xikrin, do Pará e kaxinauá, do Acre. São mostrados também fragmentos arqueológicos que demonstram a ancestralidade do hábito de se adornar. Existem hoje no País cerca de 300 etnias indígenas.
Obras artísticas que retratam a temática indígena – incluindo fotografias e vídeos – acompanham a exposição dos artefatos do MAE. Ailton Krenak, Lygia Pape e Carlos Vergara são alguns dos artistas participantes do evento.
A educadora do MAE Carla Gibertoni Carneiro, uma das curadoras da exposição Adornos do Brasil Indígena – Resistências Contemporâneas, falou sobre a mostra no programa Via Sampa, da Rádio USP FM (93,7 MHz), no dia 6 de setembro. A entrevista foi concedida a Mário Sant, apresentador do programa. Ouça a seguir.
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