O cancelamento do contrato da empresa Boeing com a Embraer e também o cancelamento da venda do cargueiro militar KC 390, o maior avião produzido no Brasil, abalam o futuro da Embraer. De acordo com o professor Rubens Barbosa, a Embraer abriu um processo de arbitragem para ser indenizada pelas perdas e danos causadas pelo cancelamento e receber também a multa contratual. Ele afirma que esse processo judicial é longo e demorado e não será resolvido antes de dois anos.
Então, qual será o futuro da Embraer? Barbosa analisa que a empresa continuará a competir no mercado global de transporte aéreo, que estará mudado com a recessão e com a diminuição dos voos que afetarão todas as companhias. Para ele, a Embraer vai continuar trabalhando no Brasil, buscando entrar em novas áreas, como a espacial, no centro de lançamento de Alcântara, por exemplo. “É um problema sério, que ainda terá outros desdobramentos”, reflete.
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Diplomacia e Interesse Nacional
A coluna Diplomacia e Interesse Nacional, com o professor Rubens Barbosa, no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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