Papel do jornalista é denunciar crimes cometidos ao longo da história

Marília Fiorillo faz uma comparação entre o papel do jornalista e do historiador a partir da guerra na Síria

 31/05/2019 - Publicado há 5 anos

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Nesta semana, a professora Marília Fiorillo volta ao assunto da guerra na Síria. “Desde 28 de abril, mais de 250 crianças, mulheres e homens sírios foram assassinados ou estão soterrados graças aos ataques aéreos da coalizão Assad-Rússia, e cerca de 270 mil pessoas ficaram sem-teto”, explica. Os dados são da Organização das Nações Unidas (ONU).

O destaque vai para o fato de que apenas 30% das pessoas que necessitam de ajuda humanitária naquela região estão conseguindo recebê-la. Para Marília, o fato de algumas regiões serem controladas por grupos terroristas não pode servir de pretexto para que o regime de Assad continue seus ataques nesses locais.

A professora também faz uma reflexão sobre a necessidade de se noticiar um acontecimento bárbaro, mesmo que se repita. “Não há notícia velha ou nova”, reforça. Para ela, o trabalho do jornalista se assemelha com o do historiador: não permitir que o esquecimento apague os crimes da história.

Ouça no player acima a íntegra da coluna Conflito e Diálogo.


Conflito e Diálogo
A coluna Conflito e Diálogo, com a professora Marília Fiorillo, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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