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No dia 26 de março de 2019, o governo brasileiro se posicionou contra menções ao direito ao acesso universal a serviços de saúde reprodutiva e sexual, que estão presentes em um documento elaborado por uma conferência da Organização das Nações Unidas.
O argumento utilizado pelo governo foi de que as expressões podem dar margem à “promoção do aborto”. Em outro trecho do documento brasileiro, afirma-se que é preciso evitar qualquer “interferência do Estado que tenha o objetivo de dissolver ou enfraquecer a estrutura da família tradicional”.
Isabel Cristina Esposito Sorpreso, professora da disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, comenta o assunto, que envolve planejamento reprodutivo e familiar, algo “fundamental para a melhoria da saúde pública e desenvolvimento humano”.