A tensão internacional subiu alguns graus nos últimos dias em função do conflito na Síria e da guerra comercial cada vez mais declarada entre EUA e China, temas da coluna Diplomacia e Interesse Nacional desta semana. Tropas sírias cercam o último reduto dos rebeldes, em Idlib, e o governo de Donald Trump ameaça intervir diretamente caso haja um ataque de armas químicas contra aquele bastião. No último fim de semana, Rússia, Irã e Turquia reuniram-se para discutir o assunto e propuseram um cessar-fogo na região. A situação é grave, pois existe a possibilidade de uma escalada militar envolvendo EUA, Rússia e Irã.
Rubens Barbosa também aborda a guerra comercial cada vez mais acirrada entre EUA e China. O primeiro está ameaçando o segundo com a adoção de novas medidas restritivas, que ultrapassam US$ 200 bilhões, valor que poderia aumentar caso houvesse uma reação da China. “Na prática, se isso vier a ocorrer, toda a exportação chinesa para os Estados Unidos vai ser taxada”, diz Barbosa. É claro que haveria retaliação da China, afetando todo o comércio mundial. Segundo o embaixador, Trump aproveita o bom momento da economia norte-americana para fazer ameaças, já de olho nas próximas eleições. O episódio ostenta o enfraquecimento tanto da ONU quanto da OMS.
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