Dentro do especial Copa do Mundo 2018, o professor Paulo Roberto Santiago traz esta semana para a coluna Ciência e Esporte pesquisa indicativa de que os números de lesões na competição estão diminuindo. Santiago acredita que “este ano, com o árbitro de vídeo, as chances de lesões propositais, isto é, aquelas resultantes de choques entre adversários, como no caso do Neymar em 2014, talvez não aconteçam”.
O professor analisou o trabalho publicado no Britney Sports Medicine Journal, que faz retrospectiva desde a Copa do Mundo de 2002, na Coreia e Japão, até a competição no Brasil em 2014. “Comparando a Copa de 2002 com a Copa de 2010, os índices de lesões por falta, por contato direto, diminuíram mais de 15%. O trabalho ainda faz alerta de que a Fifa deve monitorar melhor as lesões causadas por contato ou faltas.” Santiago acredita que esse é um dos motivos que levaram à implantação do sistema de vigilância, o VAR, ou o agora popular árbitro de vídeo.
Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Ciência e Esporte.