O que têm em comum Copa do Mundo e Olimpíadas? Para Guilherme Wisnik, são eventos de um imenso “alcance midiático que transcendem, e muito, a questão do esporte”.
“Em 1986 o México organizou uma Copa do Mundo tendo sofrido um terrível terremoto meses antes”, exemplifica o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. “Muito diferente de imaginar, como hoje, que os países têm que gastar o que gastam para o tal do legado.”
O resultado desse fator econômico preponderante, analisa Wisnik, são os desvios de recursos. “Todo mundo está vendo o quanto as federações de esportes nacionais e mesmo a Fifa estão envolvidas em corrupção.”
Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Espaço em Obra, por Guilherme Wisnik.