Pacientes com câncer têm sobrevida maior nos países desenvolvidos

O médico João Paulo Lotufo comenta pesquisa internacional realizada sobre o câncer

 10/04/2018 - Publicado há 6 anos     Atualizado: 02/09/2019 as 9:24

Logo da Rádio USP

Em 2015, o segundo ciclo do programa Concord estabeleceu uma vigilância global da sobrevivência do câncer como métrica da eficácia dos sistemas de saúde e para informar a política global do controle da doença. O Doutor Bartô diz que foram levantados 37 milhões de pacientes diagnosticados com câncer, num projeto extenso, que teve a duração de 15 anos. Os dados obtidos a partir desse estudo foram fornecidos por 322 registros de câncer, com base na população em 71 países. Constatou-se que pacientes com câncer têm alta sobrevivência em países considerados do primeiro mundo, ocorrendo o contrário nas nações menos desenvolvidas, como é o caso do Brasil, onde o tratamento da moléstia depara-se com dificuldades inerentes ao sistema de saúde.

O tabagismo é a primeira causa de morte evitada no mundo, seguida pelo consumo do álcool. “Nós temos que retardar a experimentação de álcool, tabaco e drogas, principalmente até o desenvolvimento total do cérebro, que seria aos 21 anos”, diz Lotufo. A dependência, diz ele, vai ser maior quanto maior for a iniciação a qualquer dessas drogas.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.