Nesta semana, ocorre a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na sede da instituição, em Nova York. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no seu primeiro discurso na reunião, fez críticas à burocracia da Organização e reclamou reformas em seu funcionamento.
Amâncio Jorge Silva, vice-diretor do Instituto de Relações Internacionais da USP (IRI), conta que a postura de Trump já era esperada. Para o especialista, o presidente dos Estados Unidos tem uma mentalidade de empresário, portanto busca traçar e cumprir metas, uma forma de trabalho pouco compatível com a ONU.
Segundo Silva, Trump não vê com bons olhos o multilateralismo da Organização. O que o líder americano busca é que a ONU represente mais os interesses dos EUA.
Quanto aos atritos com a Coreia do Norte, de acordo com o vice-diretor do IRI, falta um mediador regional, como foi Israel para a resolução do conflito com o Irã.
Em mais uma declaração polêmica na Assembleia Geral da ONU, o presidente Trump chegou a ameaçar destruir o país asiático, caso este prossiga em sua empreitada militar.
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