Antropofagia é forma de resistência contra a opressão, diz escritora

A poeta, cantora e compositora Beatriz Azevedo, mestre em Literatura pela USP, fala no programa “Via Sampa”, da Rádio USP, sobre seu livro recém-lançado, que retoma a ideia da antropofagia

 02/08/2016 - Publicado há 8 anos
Foto: Divulgação/Beatriz Azevedo
Beatriz Azevedo – Foto: Divulgação

Antropofagia era uma prática religiosa dos índios tupinambás, que foi reprimida pelos colonizadores portugueses, no século 16, em sua violenta e bem-sucedida tentativa de impor sua cultura, sua religião e sua forma de pensar para povos que viviam em liberdade. Retomar essa ideia representa um movimento de resistência e insurreição contra toda forma de opressão, que continua a ocorrer no Brasil atual, atingindo índios, mulheres e todo ser humano detentor de direitos civis inalienáveis.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

É dessa forma que a poeta, cantora e compositora Beatriz Azevedo, mestre em Literatura pela USP, apresenta seu livro, Antropofagia Palimpsesto Selvagem, um dos últimos lançamentos da extinta Editora Cosac&Naify. Com prefácio do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, o livro tem desenhos e capa do artista pernambucano Tunga (1952-2016).

Assista a seguir a íntegra da entrevista de Beatriz Azevedo sobre seu livro, realizada no dia 29 de julho, no programa Via Sampa, da Rádio USP (93,7 MHz). A entrevista foi concedida ao apresentador do Via Sampa, Mário Santi.

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