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Entenda sobre a festa mais popular do Brasil em estudos e produções da USP

Confira conteúdos que foram publicados em revistas acadêmicas, e-books, reportagens ou em programas e podcasts produzidos na USP e que abordam a história, a cultura, os gêneros musicais, as danças e outros aspectos do Carnaval brasileiro

 17/02/2023 - Publicado há 1 ano

O Portal de Revistas da USP oferece acesso aberto às revistas científicas publicadas pela USP. Abrigando, atualmente, 202 publicações, o portal é uma biblioteca digital das revistas publicadas por unidades de ensino e pesquisa, programas de pós-graduação e núcleos de pesquisas de professores e alunos da Universidade. Ele é referência internacional não só por sua qualidade como também por sua grandiosidade, são 15 milhões de downloads e 30 milhões de acessos. Clique nos links e confira os artigos relacionados ao tema do Carnaval publicados por pesquisadores da Universidade:

Dossiê Carnaval – Revista Extraprensa (Revista do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da USP)
Os vinte artigos apresentados na edição especial da revista refletem sobre o carnaval apropriado como expressão da cultura de matriz africana. “O contexto sistêmico de opressão racista contra negras e negros no Brasil expresso, por exemplo, pela subalternização na vida profissional, política, econômica, é subvertido no cenário cultural não apenas com a presença negra no protagonismo dos eventos carnavalescos, mas com a impressão das marcas de uma cultura que, segundo Muniz Sodré, é dimensão essencial da cultura brasileira”, explicam os organizadores na apresentação do dossiê. 
Clique aqui para acessar os artigos

Escolas de samba como espaços de resistência e criação

O podcast Momento Cidade entrevistou o pesquisador Bruno Baronetti, autor da tese de doutorado Espaços de sociabilidade das populações negras em São Paulo: as escolas de samba e suas intersecções com os movimentos associativos (1949-1978),  defendida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.  Relegados a viverem nas periferias da capital paulista, a população negra viu nas escolas de samba um espaço para socializar e reforçar laços com a cidade. “As escolas de samba vão ter um papel reivindicatório muito importante dentro desse processo. De luta e de resistência ali, por direitos na cidade. As escolas de samba, mais do que um espaço apenas de resistência, também são um espaço de criação”, defende Bruno. Clique no player a seguir para ouvir o podcast.

Samba é estudado como instrumento pedagógico em escola fundamental

O jornalista e gestor cultural Ítalo Leopardi Bosco de Azevedo desenvolveu na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP a dissertação de mestrado As representações do Samba na prática escolar como estudo de caso. O trabalho mostra como as letras de samba podem servir de instrumento pedagógico a docentes. “A experiência é positiva e possível, desde que haja espaço na instituição escolar para um planejamento de aulas. Afinal, fazer a conexão de letras de samba com temas correlatos é preciso ter um planejamento”, disse o pesquisador, que foi o entrevistado no podcast Os Novos Cientistas. Clique no player a seguir e confira mais neste link.

Braguinha e a Era de Ouro do Carnaval brasileiro

O podcast Olhar Brasileiro fala sobre o compositor João de Barro, o Braguinha, autor de mais de 500 canções, a maioria dedicada ao Carnaval. Não é à toa que o compositor é um dos mais importantes representantes da geração denominada ‘Era de Ouro do Carnaval Brasileiro’, que vai de 1930 a 1942. Clique no player para ouvir o programa.

Marchinhas politicamente incorretas

O politicamente correto chegou às marchinhas de Carnaval. As letras de algumas delas têm sido colocadas em xeque por serem consideradas machistas, homofóbicas e racistas. A faixa amarelaMaria sapatão e O teu cabelo não nega são algumas das músicas comentadas pelo jornalista Ricardo Alexino, que discute censura e liberdade de expressão em sua coluna semanal para a Rádio USP.

Frevo é Patrimônio Imaterial da Humanidade

O frevo, tão característico do Carnaval brasileiro, nasceu em Pernambuco no século 19, numa mistura que trazia, entre outras influências, a capoeira e o maxixe. O programa USP Especiais traz gravações como as da Orquestra do Maestro Duda, a Orquestra Victor Brasileira, Banda de Pau e Corda, Sivuca, até os mais recentes artistas como o maestro Spok e Michael Pipoquinha.

A nova edição dos Cadernos do IEB publica a dissertação de mestrado Abre a roda minha gente que o batuque é diferente: tiririca, capoeira e samba em São Paulo 1900-1970, de Filipe Amado, mestre em estudos brasileiros pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP. O pesquisador conquistou o primeiro lugar do Prêmio Marta Rossetti Batista de Dissertações em abril do ano passado. Com base em notícias de jornais e entrevistas com personalidades importantes do samba paulistano, Filipe resgata a prática da capoeira em São Paulo. Frente à repressão e à apropriação pela elite, o pesquisador também explica a relação da capoeira com o Carnaval. Confira a publicação neste link.

O e-book Dos bastidores eu vejo o mundo: cenografia, figurino, maquiagem e mais é dedicado ao traje de folguedo, às vestimentas das festas e tradições populares. A temática é bastante ampla e pesquisadores de todo o País produziram dez capítulos, oito entrevistas e três ensaios fotográficos que mostram o carnaval, o maracatu, o cavalo-marinho e muitas outras indumentárias que vão encher os olhos do leitor e abrir novas possibilidades de pesquisa nessa área, ainda pouco explorada nos meios acadêmicos, mas tão rica de possibilidades. Um dos autores é o pesquisador Fausto Viana, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. O e-book está disponível no Portal de Livros Abertos. Clique aqui para baixar o livro gratuitamente.


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