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Na coluna de hoje (19), o professor José Carlos Farah comenta sobre um dos parâmetros para medir o estado de saúde de uma pessoa. A composição corporal nada mais é que o nosso peso corporal expresso pela relação em proporção de componentes do organismo, como a quantidade de água, o peso dos ossos, dos músculos e da gordura. Esse conjunto de componentes determina nossa composição corporal.

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, a avaliação da composição corporal é importante na medida que pode indicar a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, hipertensão, diabete e alguns tipos de câncer. Quando há um desequilíbrio nesses componentes, afetando sua proporcionalidade, há uma grande chance de ficarmos doentes. “É muito comum encontrarmos pessoas sedentárias que têm o mesmo peso que pessoas ativas fisicamente, mas com composição corporal diferente. Pessoas sedentárias têm uma massa corporal de gordura mais alta que a massa de músculo. As pessoas ativas são ao contrário, apresentam massa corporal de gordura menor do que a massa de músculos”, explica Farah.

O professor afirma que, segundo vários estudos, estima-se que a distribuição ideal de músculo seria por volta de 45% para os homens e 36% para as mulheres. A quantidade de gordura corporal ideal no homem pode variar entre 16% e 20% e, na mulher, entre 20% e 24%, e a de água seria 60% em homens e 55% em mulheres. Já o peso dos ossos em homens seria de 15% e, em mulheres, 12%. “A composição corporal é medida através de método de antropometria e dobras cutâneas, feito por especialista, e também mais simples, por equipamento específico de bioimpedância, que se acha em algumas lojas do ramo. Esses valores variam com a idade. Incorporar hábitos saudáveis como boa alimentação, controle do estresse e a prática da atividade física se faz necessário para que possamos manter os componentes da composição corporal em equilíbrio na sua proporcionalidade”, ressalta.

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