“A Semana de Arte Moderna de 1922 também está na criação da Universidade de São Paulo”, observa o professor Martin Grossmann em sua coluna Na Cultura, o Centro Está em Toda Parte, na Rádio USP (clique e ouça o player acima). “O movimento está entre o leque bastante largo dos encaminhamentos que acabaram levando à criação da USP na década de 1930. O Estado Novo tem a ver com isso, mas, como já comentei em outros momentos dessa coluna, não é só a arte que produz resultados, mas a própria ciência no Brasil teve um momento muito importante que podemos denominar como sendo um momento modernista.”
Grossmann lembra que a USP é a primeira universidade que também serviu de modelo para a implementação das universidades federais no Brasil em diferentes cidades do País. “O espírito moderno está presente desde o início. Ou seja, a placa mãe, a matriz, a planta baixa da Universidade de São Paulo, é modernista. Assim sendo, é importante comemorar a Semana de Arte Moderna de 1922 e o seu legado. No caso uspiano, o que é mais significativo é termos consciência da nossa origem modernista para que possamos narrar apropriadamente essa história e seu contexto como também criticá-la, desconstruí-la, visando a promover uma maior interação entre as partes que as conformam e ainda mais importante com a sociedade que a financia”.
Na Cultura, o Centro está em Toda Parte
A coluna Na Cultura o Centro está em Toda Parte, com o professor Martin Grossmann, vai ao ar quinzenalmente, terça-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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