Como a maior pandemia enfrentada pela humanidade, o coronavírus já contaminou mais de 3 milhões de pessoas no mundo. A doença covid-19 já causou quase 260 mil mortes. Aqui no Brasil, os registros oficiais contam mais de 130 mil casos confirmados e mais de 9 mil mortes. No Pílula Farmacêutica de hoje, conversamos com a acadêmica Kimberly Fuzel, orientanda da professora Regina Andrade, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP em Ribeirão Preto, sobre os principais grupos de risco, aqueles mais propensos a desenvolver a forma grave da doença.
Os grupos de risco são formados por pessoas que possuem doenças que afetam a capacidade respiratória ou o sistema de defesa do organismo, tais como asma, bronquite crônica e diabete, como explica Kimberly: “A imunidade é um fator muito delicado quando se trata de infecções, incluindo o coronavírus. É por isso que também são grupos de risco as pessoas com condições ou que fazem tratamentos que enfraquecem o sistema imunológico, como, por exemplo: câncer, HIV, transplante de medula ou transplante de órgãos e doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide”.
Pessoas fumantes também estão incluídas nos grupos de risco, já que são mais propensas a adquirir doenças respiratórias. O mesmo acontece com o envelhecimento natural do organismo, que deixa a pessoa idosa mais suscetível a ter infecções em geral por ter reduzida a capacidade de combater infecções. Pessoas com hipertensão e problemas cardíacos também estão mais propensas a desenvolver a forma grave da doença.
Para pessoas nos grupos de risco, é importante manter as recomendações de sempre, tais como lavar as mãos com água e sabão correta e frequentemente, evitar sair de casa o máximo possível e evitar qualquer contato com pessoas que manifestarem os sintomas. Além disso, é importante manter o tratamento de doenças crônicas, quando houver, e continuar com o acompanhamento médico. Manter uma rotina também é essencial, como indica Kimberly: “Como o sistema imunológico é essencial para combater infecções, é importante fazer o possível para fortalecer as defesas do organismo. Isso pode ser feito mantendo uma rotina de atividades físicas moderadas, tendo uma boa alimentação, se mantendo hidratado e ter um sono regular; além disso, é importante estar com as vacinas em dia”.
Saiba mais ouvindo no link acima a íntegra do podcast Pílula Farmacêutica.