Na manhã de hoje, dia 2 de junho, foi realizada a primeira reunião do Conselho da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), que contou com a participação, presencial ou virtualmente, de representantes de todas as unidades da USP, alunos de graduação e pós-graduação.
“A USP demorou muito tempo para criar uma Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento, que refletisse as necessidades atuais, a posição atual da Universidade e a busca da excelência por meio dessas ações. A expectativa, tanto da Reitoria quanto da comunidade, é muito grande. Vocês têm um desafio enorme de montar a estrutura da PRIP e das comissões, e é importante que a composição dessas estruturas reflita esse espírito de inclusão”, afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, na abertura da reunião.
Carlotti lembrou que a criação da nova Pró-Reitoria foi aprovada na reunião do Conselho Universitário do dia 3 de maio, com 102 votos a favor, duas abstenções e nenhum voto contra, o que mostra o grande apoio da comunidade universitária para a iniciativa.
A pró-reitora de Inclusão e Pertencimento, Ana Lúcia Duarte Lanna, explicou que “a PRIP pretende estabelecer uma relação entre as políticas de inclusão, pertencimento e diversidade com a excelência universitária. Além de enfrentarmos os enormes problemas e desafios das cinco áreas que integram a Pró-Reitoria, queremos ser propositivos, operar no sentido de uma transformação e adequação da Universidade para os tempos atuais em que nossos temas e questões façam parte do ensino, da pesquisa e da extensão, construindo a missão universitária”.
Cinco áreas de atuação
Os coordenadores das cinco diretorias que compõem a nova Pró-Reitoria apresentaram seus principais objetivos e iniciativas de cada área.
A coordenadora da diretoria de Formação e Vida Profissional, Cibele Russo, afirmou que, entre as ações planejadas para a área estão pesquisas para o diagnóstico sobre a formação e permanência estudantil e sobre a diversidade na carreira docente, propostas para promover a formação profissional continuada e ações voltadas para a saúde física e mental. Já na diretoria Vida no Campus, a coordenadora Marie-Claire Sekkel explicou que, além da incorporação da Superintendência de Assistência Social (SAS), estão sendo planejadas ações para a recuperação do Crusp, das creches e dos restaurantes universitários, e iniciativas pensadas para fortalecer o sentimento de pertencimento.
Para a diretoria Direitos Humanos e Políticas de Reparação, Memória e Justiça, coordenada por Renato Cymbalista, a primeira ação deve ser agregar as mais de 40 comissões de direitos humanos existentes na Universidade e promover um diálogo. Adriana Alves, coordenadora da diretoria Mulheres, Relações Étnico-Raciais e Diversidades, explicou que a diretoria atuará para desenvolver um plano de equidade de gênero para as universidades estaduais paulistas, melhorar a coleta de dados e incentivar o diálogo e a percepção da responsabilidade social da Universidade.
Por último, o coordenador da diretoria Saúde Mental e Bem-Estar Social, Ricardo Rodrigues Teixeira, enfatizou que as primeiras ações da área serão a montagem de uma estrutura mínima para o acolhimento na Universidade, a incorporação do Acolhe USP e a criação do Programa Ecos – Escuta, Cuidado e Orientação de Saúde Mental.
Após as apresentações dos coordenadores, foram discutidas as diretrizes para a criação das comissões de Inclusão e Pertencimento nas unidades.