A reunião do Conselho Universitário (Co), realizada no dia 14 de abril, foi violentamente interrompida por cerca de uma centena de pessoas, que invadiram o recinto da reunião, gritando palavras de ordem.
Várias pessoas, incluindo o reitor e os pró-reitores da Universidade, passaram por constrangimento moral e ameaças à integridade física, tendo de ser retiradas sob proteção policial.
O motivo foi a determinação do Sintusp e outros grupos de impedir a discussão sobre a reforma universitária, como confirmado pela diretora do Sindicato e membro do Co, Nelly Wada, na matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo, em 15/04: “Foi necessário. Estavam aprovando um retrocesso de proposta”.
O grupo de invasores, heterogêneo, era orientado pelo Sintusp: havia servidores, estudantes da USP e pessoas estranhas à Universidade.
O motivo alegado era a demanda por cotas raciais e sociais na USP. No entanto, esse não era o tema da sessão; o próprio reitor assegurou, durante a reunião, que, quando o tema fosse o acesso à universidade, os grupos interessados seriam convidados.
Prova disso é que, no momento da invasão, uma comissão da Reitoria negociava uma pauta comum com estudantes do movimento.
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