No dia 21 de fevereiro, o reitor Marco Antonio Zago, o vice-reitor Vahan Agopyan e um grupo de professores da Universidade, especialistas na área de meio ambiente, estiveram na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), na zona leste de São Paulo, para avaliar a situação e propor soluções para resolver os problemas do passivo ambiental da área, interditada por determinação da justiça, devido à contaminação do solo, desde o dia 9 de janeiro deste ano.
Participaram da visita os professores Paulo Hilário Nascimento Saldiva (Faculdade de Medicina), Eugênio Foresti (Escola de Engenharia de São Carlos), Alexandre Delijaicov (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo), Ana Maria Nusdeo (Faculdade de Direito), o procurador-geral da Universidade, Gustavo Ferraz de Campos Monaco, a superintendente Jurídica, Maria Paula Dallari Bucci, além da diretora da EACH, Maria Cristina Motta de Toledo, a vice-diretora Neli Aparecida Mello Théry e os professores Adriana Pedrosa Biscaia Tufaile e Evandro Mateus Moretto, da Comissão Ambiental da Escola.
“Trata-se de um conjunto de especialistas da Universidade, que não são parte da Administração da Universidade. São pessoas conceituadas, com história de produção científica, conhecimento e militância nessa área e são elas que vão nos aconselhar”, afirmou o reitor, que garantiu que serão investidos os recursos necessários para resolver a questão ambiental da Escola, sem restrição orçamentária. “Primeiro, temos que embocar na solução técnica correta, porque não temos tempo para ficar experimentando várias soluções. E, em segundo lugar, temos que considerar os prazos que o próprio serviço público nos impõe para a aquisição dos equipamentos”, considerou.
Durante a visita, o superintendente do Espaço Físico da Universidade, Osvaldo Shigheru Nakao, explicou que as providências solicitadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) estão sendo cumpridas, como o monitoramento e a implantação de sistema de extração do gás metano, em 115 poços implantados nos prédios. Também foi feito o cercamento e a colocação de grama nas áreas em que foi depositada a terra de origem desconhecida para evitar dispersão de poeiras. Outra medida foi a demolição do antigo prédio do Restaurante da EACH, conhecido como “Laranjinha”, que já estava prevista.
Ao final da visita, o reitor foi até a portaria da Escola, onde estava um grupo de alunos, que não pôde entrar por causa da restrição judicial de acesso à área, e assegurou que a Universidade está tomando todas as medidas necessárias para que as atividades acadêmicas sejam retomadas no local no dia 10 de março. “O último laudo que temos da Cetesb diz que não há risco de explosão. Esse laudo foi entregue, junto com o recurso, para a Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público”, informou.
Veja, a seguir, matéria veiculada sobre a visita no telejornal SPTV 2ª edição, da TV Globo, no dia 22 de fevereiro.
(Fotos: Ernani Coimbra)